domingo, 30 de novembro de 2008

Solidão



“Hoje posso sentir
Aquela mesma sensação
De não estar sentindo nada
É a solidão que se tornou
Mais uma vez
Intima minha

Mas se perguntarem
Se me sinto só, direi que não
Estou junto de minha
Amiga intima,
A Solidão.

Esta intimidade
Está tornando
Minha vida mais vazia
E o que aproveito dela
È apenas poesia

Solidão!
Para qualquer pessoa
Se torna emoção,
Para um poeta
Pode até virar canção
Para quem ama,
Aperta o coração

Mas para mim...
...Ela é simples assim:
Me acorda na madrugada
Vem vigiar meu sono
E no meio da multidão
Vem trazer-me o abandono

Ah, solidão
Só te peço que não me traga
Lembranças brancas,
Apagadas
Pois quero viver das cores
Que encontrei pelas estradas.”

Juliana Galante

3 comentários:

Le fils de la mort disse...

Então... Hoje não vou comentar sobre o seu poema porque eu tenho outra coisa pra falar. Se quiser me ignore, mas pelo menos tente entender o que eu passo.

Fui me encantando com sua poesia aos poucos, e por mais que ela me advertisse dos riscos de amar, deixe-me ser seduzido por esse sentimento traiçoeiro.

Isso avolumou-se tanto que hoje estou aqui, sonhando acordado com seu sorriso, sentindo meu coração acelerar toda vez que leio um poema seu, relembrando a todo momento do som de sua voz.

Sei que no fundo vou acabar me lançando num poço de sofrimento, mas a necessidade de desabafar foi maior. Pelo menos ainda terei seus poemas como um leve consolo...

É isso. Beijos, até mais.

Fernanda Spinosa disse...

As vezes é necessário um tempo só, a gente pensa mais na gente...se depender de mim na solidão você nunca vai ficar! :)
te amo!!! :)

Juliana Galante disse...

eu sei disso Feer!
vc só me traz alegrias!
^^

obrigada Viu!?
te amo!