segunda-feira, 27 de abril de 2009

Te Valorizo -Tiê



" Se eu pudesse mostrar
O que você me deu
Eu mandava embrulhar
Chamaria de meu
Melhor forma não há,
Pra guarda um amor
Então preste atenção
Ou me compre uma flor

Vem, me faz um carinho,
Me toque mansinho,
Me conta um segredo,
Me enche de beijo
Depois vai descansar,
Outra forma não há
Como eu te valorizo,
Eu te espero acordar

Se eu ousar te contar
O que eu sonhei.
Pode ate engasgar,
Pagaria pra ver
Melhor forma não há,
Pra provar meu amor
Eu te presto atenção
Tento ser sua flor

Vem, te faço um carinho,
Eu te toco mansinho,
Te conto um segredo,
Te encho de beijo
Depois vou descansar,
Não vou te acompanhar
Espero que entenda

Vem, te faço um carinho,
Te toco mansinho,
Te conto um segredo
Ou te encho de beijo,
Depois vou descansar,
Não vou te acompanhar
Espero que entenda
E volte pra cá "

Tiê

Fé a mais


"Deus
Só peço que me dê mais fé
Para que eu possa doar
A quem não possui
Fé alguma


Deus

Te agradeço
Por todas a
s outras coisas
Sou sua filha,
Portanto
Cuidas de mim
Sem mais, sou grata "

Juliana Galante

sexta-feira, 24 de abril de 2009


Eu sou pura raiva



“Eu sou pura raiva
Sou a raiva de um ser humano
Buscando a humanidade
Em sua espécie

Sou a raiva
De ver assassinos a solta
E não poder fazer nada
NADA!

Só tenho minha voz!
Então vou gritar!
Gritar as dores
Dos únicos seres que eu amo

Eu amo os animais!
E são eles os únicos
Que merecem respeito
Carinho, amor
Eles também sentem dor!

E grito, pois sei que os homens
São assassinos sanguinários
Que comem suas vítimas
Fritos, cozidos assados
Assassinados!

O ser humano não é nada humano
É o ser racional frio
Capaz de se destruir
Destruir sua casa
E sua família

Eu peço socorro!
Os animais sentem dor
Eles tem amor
E se o homem não fosse tão cruel
Eles o amariam também

Raiva!Esse é meu nome
Raiva de todos os homens
Malditos homens cruéis
Comam uns aos outros
E eu serei feliz!”

Juliana Galante

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Antônimo de antônimo, sinônimo



“ Assim como
A multidão não seria tão completa
Se não houvesse a solidão
A coragem não pode ser real
Se o medo não o for

A Calma não existiria
Sem o tal do nervosismo
A paz não é verdadeira
Sem a guerra

Assim como o amanhecer
Só é belo após um anoitecer
O velho já foi novo
O alegre
Já foi triste

Assim como a água esfria
O fogo aquece
E o vento seca

Assim como a mentira
Sempre surge da verdade
As pazes só existem
Após a briga

Só podemos acordar
Após adormecer
Só ganhamos
Depois de perder

Assim como o amor
Não é tão poético
Sem o ódio
A vida não faz sentido
Sem a morte

Assim como
O hoje já foi ontem
O ontem amanhã
O futuro só existe
Se o passado existir

Assim como o antônimo de antônimo,
É sinônimo
Os opostos precisam um do outro
Para provarem o que são

Assim como do nada descobri
Que meu tudo é você
Descobri também
Que tu és meu antônimo

Pois preciso de ti
Para provar que existo. “

Juliana Galante