sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Invisível



“O que é externo não comove
Estou certa que é assim
Até que alguém me prove

Que não!

Que as flores não nascem no verão!
Que ninguém ama de novo
Quando fere o coração!
Que quem peca por amor
Não merece seu perdão!

Nem tudo o que é belo
Tem seu sabor
A alma sim é saborosa
Quando semeado o amor

Ah, é tão raro enxergar!
Dom divino é poder ver
Além dos olhos,
E saber
Que o que é bom é invisível

O amor é invisível
O frio, o calor
O perfume de uma flor

A vida, o ar
O nosso respirar
O desejo de voar

Deus é invisível
A fé, a força
A esperança
A alegria da criança

Tudo é invisível
Aos alhos da alma!

Cego é aquele
Que não quer enxergar
Pois tudo que é bom
É invisível
Pra quem sabe sonhar. “

Juliana Galante

2 comentários:

Nícholas Mendes disse...

parabens JUh
se tornou uma poetisa profissional hein?!
=)
Quem diria ham?
estou até com inveja.
Você tão certa e eu tão perdido.=\\
Parabens Juh,desde o seu vocabulário até as estruturas dos seus poemas.
São realemente brilhantes.
Mais uma vez,de joelhos agora,eu te digito Parabens

Juliana Galante disse...

Imagina Nih..não é tanto assim tbm, nao exagera vai!
nao é pra ter inveja..caca um é de um jeito, e vc ta perdido, mas é normal sabe!
eu tbm ja estive muito perdida..
esse ano que me encontrei realmente!esse ano que sei o que sou e o que quero ser pra sempre!

nao importa o tempo que leve pra vc se "achar" um dia isso acontece!

obrigada por tudo!