sábado, 1 de novembro de 2008

Marionetes




“Tem sempre um alguém
Mandando em você
Tem um tal de um certo alguém
Controlando sua vida
Medindo seus passos
Desconstruindo seus laços

Esse mesmo alguém
Quer tirar sua razão
Vai esfriar seu sangue
Pra não deixar esquentar
Seu coração

Marionetes!
É isso que nos tornamos
Marionetes!
Estão controlando nossos planos

Somos controlados
Por uma força ilegal
Mantidos presos em nossas
Casas enjauladas
Perdendo aos poucos
O tal do nosso ideal

Manda-nos ficar
Manda-nos fugir
Nesse ponto de mudança
Perdi o rumo pra seguir ”

Juliana Galante

3 comentários:

Le fils de la mort disse...

Sublime. Perfeito. Excepcional. Poema simplesmente fantástico. Sabe, não tenho palavras pra descrever o que você escreveu. De verdade. Esse é o tipo de texto que faz viajar, transcender. O que eu senti lendo esse poema não dá pra escrever. Adorei em especial os versos "Medindo seus passos/Desconstruindo seus laços". Olha, você já é uma poetisa perfeita, consegue dominar todas as técnicas de linguagem e ainda mais, fazer com que elas envolvam o leitor com sentimentos excepcionais. Parabéns, você é maravilhosa, conte comigo para o que precisar ^^. Beijos, até mais.

Anderson disse...

Eu gosto de ler seu blog. É como se eu conhecesse você, ainda mais. Acho tão lindo isso que você faz, você deixa seus sentimentos escreverem por você e desse modo suas poesias ficam tão naturais, que para mim até parecem uma descrição do seu estado de espiríto.
Entrarei mais aqui.
BEIJO

Juliana Galante disse...

ah..que bom saber disso De!
é bom saber sua opinião!

volte quando quizer ta?!

obrigada!