sexta-feira, 10 de setembro de 2010

...

' A questão é que não sou, só penso que sou.

Na verdade não penso, só amo.
Amo tudo o que pode parecer estranho de amar.
Mas amo, e não tenho vergonha alguma do amor que sinto.
Sinto, não sou, não penso.
Apenas sinto.
Sinto quanto ser insensível que sou, não sou!
Apenas por enquanto, eu apenas penso que sou o que sinto ser.
Mas como pode tão pequeno pedaço de carne pensar em ser o que sente?
È tão grandioso.
Grandiosa forma de amar o que não se ama, de pensar ser o que se é, mas honestamente, não é.'

Juliana Galante