“ A vida é como
Um soco no estomago
Quando ferida
Só doe por dentro
No pensamento
As vezes nós morremos
Por simplesmente estarmos vivos
E as vezes, mesmo vivendo
Já estamos mortos,
Apodrecendo!
Então, me sirva mais
Desse café amargo
Me de aquela rosa sem cheiro
Que exala
O perfume do amor!
Então, me de a sua boca
Com o gosto
De mais um milhão de bocas
Sem gosto
Eu não me importo
Já que estou louca!
E esse soco que ficou em mim
Ainda vai doer
Milhões de anos
Se eu não me pegar
Um dia desses
Vivendo morta
Por engano! “
Juliana Galante
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