sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Sinfonia de uma mente desiludida


'Os ossos já partiram em desdém da carne.

As asas de morcego que insistiam em bater,

asas que se quebram tentando convergir no seu íntimo.

E gotas que não pingam, não mais orvalho de manhã.


Na minha pressa eu crescia sem saber pra onde.

Não mais

Agora tudo era real.

O medo, a inconciencia do tal modo de agir.

E debrussada sobre a mesa de vidro, onde os dedos dos pés subiam e deciam em harmonia sinfonica, como talvez não o fazia a anos.

E a beleza de poder escrever sem saber o nome do remetente, proóprio nome lhe fugira a mente.

Solidão, a amargura que não sai de minha boca.

Desilusão, danço eu, dança você.


E ela precisa de, exigir de, levar, pedir...

...só nada recebe, além de animo, vontade de

E ela deixa a desejar, desejar ardentemente, fortemente, sexualmente


Dói o peito, como dói a perda da atenção cobiçada.

E ao apetecer em desejo ardente,

desejo mortal

morte, amor carnal, vital

Nada se tem, além de desilusão.'

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