'Os ossos já partiram em desdém da carne.
As asas de morcego que insistiam em bater,
asas que se quebram tentando convergir no seu íntimo.
E gotas que não pingam, não mais orvalho de manhã.
Na minha pressa eu crescia sem saber pra onde.
Não mais
Agora tudo era real.
O medo, a inconciencia do tal modo de agir.
E debrussada sobre a mesa de vidro, onde os dedos dos pés subiam e deciam em harmonia sinfonica, como talvez não o fazia a anos.
E a beleza de poder escrever sem saber o nome do remetente, proóprio nome lhe fugira a mente.
Solidão, a amargura que não sai de minha boca.
Desilusão, danço eu, dança você.
E ela precisa de, exigir de, levar, pedir...
...só nada recebe, além de animo, vontade de
E ela deixa a desejar, desejar ardentemente, fortemente, sexualmente
Dói o peito, como dói a perda da atenção cobiçada.
E ao apetecer em desejo ardente,
desejo mortal
morte, amor carnal, vital
Nada se tem, além de desilusão.'
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