terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Sutilezas de um pássaro


'Não me julgue assim.
Existem tantas formas de amor.
O passarinho que ontem sorriu pra mim, me parecia tão gentil.
De nobre sutileza.
Abraçou-me sem ao menos saber meu nome.
Nomes não significam nada para seres que voam.
Olhos sim.
Eu vôo com meus olhos.
Era pra nascer passarinho, mas não deu certo não.
Passarinhos são livres, mas eu me prendo a tudo.
Todo galho e raminho de flor.
O chão me prende, mas a alma não.
Gosto do modo que falam comigo...os pássaros.
Pássaros não reparam em pele, pelo, cor de cabelo ou cobertor.
È só o terno olhar de pássaro que é bom.
Não me julgue assim.
Pássaros apenas olham, e isso basta em mim.'

Juliana Galante

5 comentários:

Sotnas disse...

Olá Juliana, desejo que tudo esteja bem contigo!
Passeando pelos blogs, parei por aqui pra saciar minha curiosidade de leitura, e gostei deveras deste seu texto. Parabéns pelo belo texto!
A vaidade faz algumas pessoas hipócritas, que sempre preferem aparentar o que jamais poderão ser! Pois pessoas assim tornam-se insensíveis, egoístas e mesquinhas!
É uma pena que existam muitos assim!
Desejo a você e todos ao redor infinita felicidade, obrigado pela amizade, abraços e até mais!

Geraldo Brito (Dado) disse...

Saudações e parabéns pelo blog!

Um brasileiro disse...

oi moça. tudo blz? aqui está muito legal. gostei. apareça por la. abraços.

Tamiris Mend. disse...

Que encanto, quanto alento...
Adorei seu blog!

Eduardo Santos disse...

Olá Juliana. Seu texto me fez lembrar outros vôos, outras aves, mas o mesmo tipo de sentimentos. O olhar, mesmo de um pássaro, tem enormes subtilezas que devem ser interpretadas e compreendidas, mesmo quando se fala de amor. Cuidado, porque ele também vôa quando menos esperamos. Parabéns pelo espaço.